terça-feira, 28 de junho de 2011


terça-feira, 10 de maio de 2011

Mata ciliar que deve ser presevada nas margens do rio

Ao cuidarmos da limpeza do rio é necessária uma cuidadosa orientação aos trabalhadores para preservarem em toda a extensão de suas margens a vegetação de mata ciliar, identificando cuidadosamente as espécies nativas tais como:


 Angico – raiz pivotante e laterais. Enriquece o solo com nitrogênio.

 Canafístula - Enriquece o solo com nitrogênio.

 Catingueira ou (catinga-de-porco) – raiz mais profunda com tendencia pivotante, ajuda a fertilidade natural do solo*.

 Cumaru ou emburana – Raiz: inicialmente um tubérculo que emite raízes fibrosas longas e finas.

 Espinheiro -

 Faveleiro ou (mandioca brava, queimadeira) -

 Feijão-bravo ou (Feijão de Boi) – usada na recuperação de solos salinizados.

 Freijorge – raiz pivotante. Enriquece o solo pela simbiose das raízes com micorriza (elemento simbionte encontrado na raiz dessa planta).

 Jucá – Raízes profundas.

 Jurema-preta – Raiz pivotante e superficiais.

 Marmeleiro-preto - raízes laterais que protege contra erosão.

 Mofumbo – Raiz pivotante, muito forte e profunda.

 Mororó ou pata-de-vaca – raízes laterais protegendo contra erosão, enriquece o solo com nitrogênio.

Mutamba -
 Oiticica -

 Pereiro -

 Sabiá ou unha de gato – Suas raízes entram em simbiose com bactérias do gênero rhizobium que fixam elevadas quantidades de nitrogênio atmosférico e fungos que possibilitam à planta a absorção de fosforo.



domingo, 8 de maio de 2011

Cópia do Requerimento levado à Câmara Municipal de Quixeré


REQUERIMENTO POPULAR

       Em nome da população quixereense o Grupo Oiticica aqui representado por mim, (Professora Maria Dalvany Alves de Lima) vem a essa tribuna para reivindicar ações concretas para a limpeza e revitalização do rio Velho e outras providências.
       Sr Presidente da Câmara, Senhores Vereadores e Vereadoras.

         A forma inadequada do uso e ocupação das Áreas de Preservação Permanentes no município de Quixeré vem causando impactos nos ecossistemas fluviais e aquáticos, além de por em risco a saúde da população, sobretudo por conta da degradação das matas ciliares e criação de animais em contato direto com água de rios e lagoas.

       A legislação ambiental determina a obrigatoriedade de Áreas de Preservação Permanente (APPs) ao longo de rios, córregos, lagos, represas, topo de morros, encostas e veredas. E no nosso Município percebe-se claramente a falta de observação e cumprimento dessa obrigatoriedade.

      Diante disso, solicitamos um estudo mais apurado do uso das áreas de proteção ambiental, com o objetivo de verificar e ordenar a adequação das áreas de APPs decorrentes de cursos d’água em relação à legislação ambiental, sinalizando com placas indicadoras, os espaços proibidos à ocupação bem como a faixa obrigatória de existência de matas ciliares, segundo a legislação ambiental vigente.

      Destacamos a prioridade das providências cabíveis em relação a lagoas, córregos, canais naturais e artificiais que despejam águas diretamente no rio Velho. Inclusive saneamento adequado e urgente da Rua Manoel Cunha, cujos quintais invadem a APP, com fossas e criações inadequadas de animais que causam a poluição extrema do rio Velho.

     Requeremos do Poder Legislativo e Executivo um projeto de Curto Médio e Longo Prazo para saneamento e preservação dos 11 km que formam o percurso do rio velho, com especial atenção para o percurso urbano.

 SUGERIMOS AS PRINCIPAIS AÇÕES EM CURTO PRAZO PARA O RIO VELHO:

 Remoção e proibição das pocilgas dentro das áreas de APP;

 Dragagem e remoção de toda a vegetação e em alguns pontos do leito do rio;

 Desvio dos esgotos domésticos e de instituições públicas que deságuam no rio;

 Proibição da ocupação das áreas de APP;

 Reposição da Mata Ciliar;

 Campanha permanente de esclarecimento à população sobre a proibição de descarte de todo tipo de lixo, entulho e outros poluentes no rio e suas margens.

 Limpeza de lixo e vegetação das áreas alagadas da lagoa do Pontal;

 Adequação para coleta seletiva do lixo na zona urbana.

 ESTUDO E PLANO DE MÉDIO E LONGO PRAZO PARA:

 Preservação permanente do rio velho para uso de abastecimento humano e dessedentação de animais; irrigação de culturas alimentícias; atividades recreativas e pesca de subsistência, panorama visual atrativo e sustentação ambiental.

Quixeré, 06 de Maio de 2011

Maria Dalvany Alves de Lima

Em nome do Grupo Oiticica de Preservação Ambiental de Quixeré, da população quixereense e de todos que lutam pela harmonia do Planeta Terra.

Grupo Oiticica de Defensores Ambientais de Quixeré

Criado em 2005, com a finalidade de promover a preservação ambiental em nosso Município. O Grupo Oiticica será a partir do Mês de Junho transformado em “Associação Oiticica de defensores ambientais de Quixeré”.


Esse grupo bem como a posterior Associação tem caráter exclusivamente popular. Está aberto a adesão de qualquer pessoa que queira unir esforços para implementar ações de sustentabilidade ambiental.

Sempre funcionou e continuará funcionando no NIT, cujas ações voltadas para a preservação do Meio Ambiente é conhecida por todos os quixereenses, contando com a parceria da Vigilância Sanitária (VISA) e com a Secretaria de Saúde.

O grupo Oiticica nunca teve a intenção de absorver as responsabilidades que por direito e dever são atribuições do poder público constituído do Município. Assim também se comportará a Associação Oiticica. Podemos ser parceiros voluntários nas ações de interesses comuns junto à Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Meio Ambiente e Infra-Estrutura. Contribuindo mais diretamente com o Conselho Municipal do Meio ambiente, porém jamais substituindo- lhe.

Nossa função é observar, sugerir, contribuir com ações e campanhas de caráter educativo e informativo sobre o meio ambiente e nossas condições locais e participar de mutirões e demais ações em prol do Meio Ambiente. Isso nos dá respaldo para cobrar do Executivo e Legislativo Municipal, planejamento e execução de ações concretas para a melhoria do convívio social e ambiental de nossa sociedade.

No desenvolvimento da programação da 10ª Semana das árvores em nosso município, incluímos uma caminhada em direção ao rio Velho para sensibilizar os que lá estiveram no sentido de observar a precária situação em que se encontra o mesmo e darmos um abraço solidário naquele manancial que de tão desrespeitado por todos e negligenciado pelo poder público, muitos adolescentes e jovens que trafegam pela passagem da Ilha ali próximo ao esqueleto da interminável ponte, nem sabem que ali existe um rio.

Nossa intenção era sacudir a consciência ambiental de nossa população e desencadear um processo coletivo de sensibilização para buscar as soluções para a despoluição e preservação desses 11 km de água corrente, que no momento traz mais prejuízo à saúde de seus ribeirinhos do que a utilidade que seu potencial teria se não fosse tão poluído. Por essa razão estamos empenhados nessa luta junto ao poder Público Municipal para buscarmos soluções de curto médio e longo prazo para revitalizar o nosso rio e preservar nossas riquezas naturais.



Pela revitalização do rio velho

É pau, é lixo é o fim do caminho


É assoreamento é um rio sozinho


É o mato é uma ponte, é uma pocilga vil


É um belo horizonte, vendo um rio febril


São as águas de março fechando o verão


É a promessa de vida no teu coração






Pau, pedra, fim, caminho


Restos, mato, rio sozinho


Cacos, entulho, vida, sol, noite, morte, lixo, anzol


São águas de março fechando verão


É a promessa de vida no teu coração.


Águas de Março Tom Jobim e Ellis Regina




quarta-feira, 4 de maio de 2011

Outra pocilga recentemente construída na beira do rio sem respeitar o Limite de Área de Proteção Ambiental




Mais uma pocilga na beirinha do rio, nos fundos do depósito de lixo reciclável.

Telhado da pocilga nova nos fundos do depósito e atrás o rio.

Embora os porcos não tenham contato direto com o rio, a lavagem escoa as águas para o rio.

Em 22 de março 2011 essa pocilga que fica nos fundos do depósito de lixo ainda não tinha sido usada.


Material reciclável e muro que separa o depósito de lixo reciclável do rio. também nos fundos deste depósito há uma pocilga recem-construída já em uso



Pocilga cujos porcos tem contato direto com o rio

Rua Manoel Cunha nas proximidades do depósito de lixo reciclável


Ao fundo vê-se o centro da cidade estando-se na Rua Manoel Cunha
Essa Rua Manoel Cunha é ribeirinha do rio velho. Sem calçamento e esgoto, todas as aguas  da cidade (pluviais e de esgotos correm para o rio aí atrás.

Esse esgoto está em frente a esse domicílio. Vem do Centro e despeja no rio


Esgoto de rua a Céu aberto jogando todo tipo de resíduo no rio que fica aí no matagal

em frente a esse fundo de Quintal fica uma grande pocilga adentrando o rio

O alinhamento da Rua é nessa cerca e lá atrás se vê a pocilga que tem se mistura com o rio

Antena da claro na Rua Manoel Cunha

Antena da claro na Rua Manoel Cunha

Isso é uma pocilga conectada com o rio

Início da Rua Manoel Cunha

Rua Manoel Cunha depois do Beco do Sr. Edmundo Bandeira

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Movimento ecológico em prol do rio velho - Quixeré

      O trecho do rio Quixeré  vem se degradando ao longo do tempo.

      Revitalizado a partir da barragem em 1989 através do sistema de bombeamento, nada foi feito para desobstruir o leito do mesmo que continua muito assoreado. Essa "revitalização" acrescentou, ao já agonizante riacho, muitas irregularidades no uso de suas águas. Adaptações para criação de  porcos  e outros animais são comuns á  beira das partes alagadas do referido rio, bem como os esgotos da cidade, inclusive o do hospital.

        Em toda a sua extensão, o mato e o lixo cobre as águas que despoluídas teriam imensa utilidade para a população. 
        
        

Abraço solidário no rio velho em 22 de março de 2011

rio!

Decreto Federal Nº 55.795, de 24 de fevereiro de 1965 que Institui a data comemorativa no território nacional da Festa Anual das Árvores.


Decreto Federal Nº 55.795, de 24 de fevereiro de 1965 que Institui a data comemorativa no território nacional da Festa Anual das Árvores.
Art. 1º – Fica instituída em todo o território nacional a Festa Anual das Árvores, em substituição ao chamado ´Dia da Árvore´ atualmente comemorado no dia 21 de setembro.
Art. 2º – A Festa Anual das Árvores tem por objetivo difundir ensinamentos sobre a conservação das florestas e estimular a prática de tais ensinamentos, bem como divulgar a importância das árvores no progresso da Pátria e no bem-estar dos cidadãos.
Art. 3º – A Festa Anual das Árvores, em razão das diferentes características fisiográfico-climáticas do Brasil, será comemorada durante a última semana do mês de março nos Estados do Acre, Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia e Territórios Federais do Amapá, Roraima, Fernando de Noronha e Rondônia; e na semana com início no dia 21 de setembro, nos Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Guanabara, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.
Art. 4º – As comemorações ficarão a cargo dos Ministérios da Agricultura e da Educação e Cultura.
Art. 5º – Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Florestal Federal.
Art. 6º – Este Decreto entrará cm vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.