sábado, 12 de março de 2011

PORQUE CHAMAMOS ESSE TRECHO DE 11 km DE RIO VELHO

         A começar pelo local onde hoje se situa a barragem e a ponte Manoel de Castro Filho, que é também extrema entre Quixeré e Limoeiro do Norte. A cheia de 1862 iniciou ali uma bifurcação à margem esquerda, que com o passar dos anos foi tornando-se um estreito córrego e as cheias de 1917 e 1924 se encarregaram de alargar. Daí começaram a chamar esse desvio natural de rio Córrego e rio das Pedras. Esse primeiro novo rio ou afluente reencontra seu antigo leito formando a ilha Quixeré. Mas, aparece mais uma bifurcação novamente à esquerda e chamaram-na de volta do córrego, assim como o seu segmento de vários quilômetros foi chamado de Córrego Novo. O resultado de tantas transformações é que o primeiro leito do rio Quixeré ficou conhecido como rio velho que perenizado pela prefeita Luzimar Bandeira de Oliveira Rebouças em 1989, num percurso de onze quilômetros, vem beneficiando as comunidades de Ilha, Leão, Boqueirão, Alto do Bagre, Poço da Onça, Botica e Córrego Fundo.

        O córrego Novo que é hoje o rio principal se conecta com o rio velho através do riacho Sucurujuba. Córrego Novo e rio velho vão seguindo paralelos encontrando-se novamente na localidade de rebolada no município de Russas formando novamente um só rio: Quixeré. Um pouco mais à frente encontra-se com o rio Jaguaribe, no lugar chamado Ilhota.







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