quinta-feira, 26 de julho de 2012

Para a reunião do dia 26 de julho de 2012


Pensamento inicial de reorganização urbanística do rio Velho, para ser analisado e avaliadas as viabilidades e as impossibilidades e planejamento definitivo das ações para curto médio e longo prazo.
A destruição da mata ciliar traz, de imediato, dois problemas: perda das áreas agrícolas, com redução direta da renda familiar e do patrimônio dos proprietários, e o assoreamento do Rio.
Reverter o quadro de degradação ambiental em áreas ribeirinhas e até nas margens das estradas principais, (numa área assim, temos a carnaubeira que se adapta bem à seca e ao molhado), é uma forma de preservação ambiental que depende mais de campanhas educativas com orientações corretas de plantação e cuidados contínuos.
Toda a mata nativa da caatinga serve para reflorestar as margens do rio, inclusive o Ipê amarelo, o branco e o roxo que não é muito comum aqui, mas é encontrado na região e se adapta muito bem as condições de arborização.
No trecho 01 do rio Velho são necessários muro de contenção de cheias, com obras de engenharia e arqutetura, dragagem do rio e urbanização com vias laterais e equipamentos de lazer.
Consideramos que esse trecho começa na desembocadura no canal de perenização, estrada do Sitio Varzinha, com barragem de contenção de cheias, dragagem do rio e urbanização com vias laterais e equipamentos de lazer, inicialmente  na margem leste (direita) e a médio prazo também na margem esquerda (Oeste).
No trecho 02 consideramos necessário destoque da vegetação a partir da passagem de Vicente Barbeiro até o caminho da casa de Tales. Nessa atividade na medida em que formos conhecendo as condições do rio iremos desviando as águas espalhadas na lama para o local de correnteza para conter as águas que se espalham por todo o leito do rio e assim poder liberar o centro do rio e passar a máquina, desobstruindo e aprofundando o canal do rio, liberando partes hoje alagadas para aproveitando os troncos e raízes secas  fazer barreiras artificiais permanentes jogando piçarra e fazendo outras ações necessárias para evitar o desperdício d’água e aproveitar as terras ribeirinhas sem grandes perdas para os proprietários e assim podermos reflorestar nas duas margens, deixando as livres para transeuntes, (caminhadas), embelezar e restabelecer a biodiversidade local.
Trechos 03 e 04 serão analisados  juntamente com os proprietários ribeirinhos para que possam aprofundar o leito do rio e diminuir a largura, para  aproveitar melhor as águas e terras ribeirinhas para plantios de hortas, pomares, criação de abelha sem ferrão, ou até mesmo plantação irrigada de cereais,etc. Alertando que para a criação de animais e aves devem canalizar água para local distante da área preservada.

 Podemos procurar parcerias com empresas do próprio município e nacionais, bem como procurar ONGs voltadas para preservação do Meio Ambiente e defesa dos espelhos-d’água Como o INSTITUTO SOS RIOS DO BRASIL e outros tantos.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Convite Reunião (26/07)

Amanhã (26/07) Ás 19h no Salão Paroquial, pertinho da Igreja Matriz, reunião comunitária para dar continuidade ás ações de organização do rio Velho. Você é nosso convidado

terça-feira, 24 de julho de 2012

Esses sim. São os verdadeiros ecologistas

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Sustentabilidade também pode ser definida como a capacidade do ser humano interagir com o mundo preservando o meio ambiente para não comprometer os recursos naturais das gerações futuras. É um conceito que gerou dois programas nacionais no Brasil. O Conceito de Sustentabilidade é complexo, pois atende a um conjunto de variáveis interdependentes, mas podemos dizer que deve ter a capacidade de integrar as Questões Sociais, Energéticas, Econômicas e Ambientais.

Com a finalidade de preservar o meio ambiente para não comprometer os recursos naturais das gerações futuras, foram criados dois programas nacionais: o Procel (eletricidade) e o Conpet.

• Questão Social: Sem considerar a questão social, não há sustentabilidade. Em primeiro lugar é preciso respeitar o ser humano, para que este possa respeitar a natureza. O do ponto de vista do ser humano, ele próprio é a parte mais importante do meio ambiente.

• Questão Energética: Sem considerar a questão energética, não há sustentabilidade. Sem energia a economia não se desenvolve. E se a economia não se desenvolve, as condições de vida das populações se deterioram.

• Questão Ambiental: Sem considerar a questão ambiental, não há sustentabilidade. Com o meio ambiente degradado, o ser humano abrevia o seu tempo de vida; a economia não se desenvolve; o futuro fica insustentável.

Ecologia urbana, um campo da ecologia, é uma nova área de estudos ambientais que procura entender os sistemas naturais dentro das áreas urbanas. Ela lida com as interações de plantas, animais e de seres humanos em áreas urbanas. Ecologistas urbanos estudam árvores, rios, vida selvagem e áreas livres encontrados nas cidades para entender até que ponto esses recursos são afetados pela poluição, urbanização e outras formas de pressão.

Estudos em ecologia urbana podem ajudar as pessoas a verem as cidades como parte de um ecossistema vivo.

Podemos notar claramente, que o meio ambiente foi alterado de forma radical e devido a isto esta área da Ecologia adquiriu uma importância tão grande que a fez torna-la essencial. Nascentes de água e reservas subterrâneas foram infectadas ou extinguidas através da ocupação humana descontrolada. Essa dura realidade se mostra clara quando vemos as grandes cidades com altos índices de poluição ambiental gerada após anos de descaso e só agora estamos sentindo o quanto fomos irresponsáveis ao consumirmos irracionalmente o nosso planeta.

Aplicar políticas que visem criar a conscientização das pessoas e a introdução da cultura de sustentabilidade e ecologia urbana nas populações de todas as faixas sociais é fundamental para garantir uma melhor condição de vida para todos e dar a oportunidade de aprenderem que a utilização de meios sustentáveis pode ser muito mais do que meramente "agir ecologicamente de forma correta"

Uma área muito conhecida da população e que está intimamente ligada a ecologia urbana é a reciclagem. E devido a sua grande importância, esses programas envolvendo reciclagem de materiais e o processamento de resíduos, deveriam passar a ser subsidiado pelos governantes e patrocinados pela iniciativa privada.

Assim, a sustentabilidade urbana consiste em um dos grandes desafios da sociedade atual e consequentemente de seus governantes.

O princípio da sustentabilidade aplica-se aos empreendimento, desde uma pequena comunidade (a exemplo das ecovilas), até o planeta inteiro. Para que um empreendimento humano seja considerado sustentável, é preciso que seja:

• ecologicamente correto
• economicamente viável
• socialmente justo
• culturalmente diversificado.

Ao empresário, que utiliza madeira nativa como fonte de energia em sua cerâmica, é cobrada uma taxa referente ao credito de Carbono, de acordo com o artigo 9º caput, do Decreto Federal nº 1.282/94 (BRASIL, 1994, outros empreendimentos requerem de pessoa física ou jurídica que explore, utilize, transforme ou consuma matéria-prima florestal a reposição florestal (reflorestamento) para uso de madeira certificada.

Sustentabilidade também pode ser definida como a capacidade do ser humano interagir com o mundo preservando o meio ambiente para não comprometer os recursos naturais das gerações futuras. É um conceito que gerou dois programas nacionais no Brasil. O Conceito de Sustentabilidade é complexo, pois atende a um conjunto de variáveis interdependentes, mas podemos dizer que deve ter a capacidade de integrar as Questões Sociais, Energéticas, Econômicas e Ambientais.

Com a finalidade de preservar o meio ambiente para não comprometer os recursos naturais das gerações futuras, foram criados os seguintes programas nacionais: o Procel (eletricidade) e o Conpet.

Potencial de aquecimento global dos GEE: (Gases de Efeito Estufa)

• CO2 - Dióxido de Carbono = 1
• CH4 - Metano = 21
• N2O - Óxido nitroso = 310
• HFCs - Hidrofluorcarbonetos = 140 ~ 11700
• PFCs - Perfluorcarbonetos = 6500 ~ 9200
• SF6 - Hexafluoreto de enxofre = 23900 Mundanças

sexta-feira, 20 de julho de 2012

rio Velho na área urbana

Vamos salvar o rio velho. Assim evitamos desperdício d'agua, epidemias, colaboramos com a saúde do Planeta e consequentemente com a nossa também. Observe a foto e dê sugestões


Vista aérea do rio velho

quinta-feira, 19 de julho de 2012


Proposições para intervenção no rio Velho com um Projeto Popular de Curto Médio e Longo Prazo.

JUSTIFICATIVA
A forma inadequada do uso e ocupação das áreas de Preservação Permanentes no município de Quixeré vem causando impactos nos ecossistemas fluviais e aquáticos, além de por em risco a saúde da população, sobretudo por conta da degradação das matas ciliares e criação de animais em contato direto com água de rios e lagoas.

 A legislação ambiental determina a obrigatoriedade de Áreas de Preservação Permanente (APPs) ao longo de rios, córregos, lagos, represas, topo de morros, encostas e veredas e no nosso Município percebe-se claramente a falta de observação e cumprimento dessa obrigatoriedade.

O mais prejudicado e prejudicial à saúde humana e também do Planeta é o nosso rio Quixeré. As razões são inúmeras a começar pela forma de ocupação desordenada da rua Manoel Cunha por falta de planejamento e descaso do poder publico jogando diretamente no rio todos os esgotos da cidade, inclusive o do hospital.

Esse trecho conhecido por rio Velho é um remanescente do rio Quixeré que é um braço do rio Jaguaribe a partir de Tabuleiro do Norte até Russas quando retorna ao rio Jaguaribe. Exatamente por passar ribeirinho à cidade de Quixeré esse trecho foi sendo alterado, pela ação do homem e da própria Natureza, separando-se de seu percurso atual,   resultando  em 11 Km de rio seco,  todo em terras quixereense, prejudicando as comunidades a jusante da cidade em relação ao abastecimento humano e irrigação. Em 1989 a prefeitura Municipal de Quixeré (PMQ), perenizou o antigo leito do rio, atualmente denominado de rio Velho, para atender principalmente os agropecuaristas do Leão/Boqueirão e outros ribeirinhos.

A falta de saneamento básico, o lixo jogado ano após ano, as várias passagens aterradas a pequenas distancias, as construções inadequadas, pocilgas, plantas invasoras, tornaram o rio em um pântano perigoso aos desavisados que adentrarem o rio para pescar ou salvar animal e devido a decomposição de tudo que lá se encontra a água do bombeamento se espalha por uma largura desproporcional à calha do rio causando grande desperdício de água canalizada e nos impede de avaliarmos o tipo de intervenção necessária para reordenar a urbanização dos primeiros km e preservação do rio integralmente. Ou seja: na zona rural.

O futuro do mundo é de quem tem água. E o problema hídrico e sanitário é uma questão de saúde publica. Cansados que estamos de esperar providências governamentais, resolvemos mobilizar a comunidade quixereense para neste ano de 2012 prepararmos um Projeto Popular a ser entregue ao Poder Público em janeiro, contendo as ações de curto médio e longo prazo. Para isso contamos inicialmente com parcerias para realizarmos as ações mais urgentes.

Reorganização urbanística do rio Velho


Preservação permanente do rio velho para uso humano e dessedentação de animais; irrigação de culturas alimentícias; atividades recreativas e pesca de subsistência, panorama visual atrativo e sustentação ambiental.

Por em prática ainda este ano 2012 alguma ação para o combate ao assoreamento e a eutrofização e despoluição do rio Velho.
Ao cuidarmos da limpeza do rio é necessária uma cuidadosa orientação aos trabalhadores para preservarem em toda a extensão de suas margens a vegetação de mata ciliar, identificando cuidadosamente as espécies nativas tais como:
 l -  Angico – raiz pivotante e laterais. Enriquece o solo com nitrogênio. 
 2 -  Canafístula - Enriquece o solo com nitrogênio. 
 3 - Catingueira ou (catinga-de-porco) – raiz mais profunda com tendencia pivotante, ajuda a fertilidade natural do solo*
.4 -  Cumaru ou emburana – Raiz: inicialmente um tubérculo que emite raízes fibrosas longas e finas. 5 - Espinheiro -
 6 - Faveleiro ou (mandioca brava, queimadeira) - 
 7 -  Feijão-bravo ou (Feijão de Boi) – usada na recuperação de solos salinizados. 
 8 - Freijorge – raiz pivotante. Enriquece o solo pela simbiose das raízes com micorriza (elemento simbionte encontrado na raiz dessa planta).
 9-  Jucá – Raízes profundas.
10 - Juazeirol Jurema-preta – Raiz pivotante e superficiais. 
 11 - Marmeleiro-preto - raízes laterais que protege contra erosão.
 l2 - Mofumbo – Raiz pivotante, muito forte e profunda.
 l3 - Mororó ou pata-de-vaca – raízes laterais protegendo contra erosão, enriquece o solo com nitrogênio.
14 - Mutamba
15 - Oiticica - 16 Pereiro - 
 17 -  Sabiá ou unha de gato – Suas raízes entram em simbiose com bactérias do gênero rhizobium que fixam elevadas quantidades de nitrogênio atmosférico e fungos que possibilitam à planta a absorção de fósforo.