A destruição da
mata ciliar traz, de imediato, dois problemas: perda das áreas agrícolas, com
redução direta da renda familiar e do patrimônio dos proprietários, e o
assoreamento do Rio.
Reverter o quadro de degradação
ambiental em áreas ribeirinhas e até nas margens das estradas principais, (numa
área assim, temos a carnaubeira que se adapta bem à seca e ao molhado), é uma
forma de preservação ambiental que depende mais de campanhas educativas com
orientações corretas de plantação e cuidados contínuos.
Toda a mata nativa da caatinga serve
para reflorestar as margens do rio, inclusive o Ipê amarelo, o branco e o roxo
que não é muito comum aqui, mas é encontrado na região e se adapta muito bem as
condições de arborização.
No trecho 01 do
rio Velho
são necessários muro de contenção de cheias, com
obras de engenharia e arqutetura, dragagem do rio e urbanização com vias
laterais e equipamentos de lazer.
Consideramos que esse trecho começa
na desembocadura no canal de perenização, estrada do Sitio Varzinha, com barragem de contenção de cheias, dragagem do rio
e urbanização com vias laterais e equipamentos de lazer, inicialmente na margem leste (direita) e a médio
prazo também na margem esquerda (Oeste).
No trecho 02 consideramos
necessário destoque da vegetação a partir da passagem de Vicente Barbeiro até o
caminho da casa de Tales. Nessa atividade na medida em que formos conhecendo as
condições do rio iremos desviando as águas espalhadas na lama para o local de correnteza
para conter as águas que se espalham por todo o leito do rio e assim poder liberar
o centro do rio e passar a máquina, desobstruindo e aprofundando o canal do
rio, liberando partes hoje alagadas para aproveitando os troncos e raízes secas
fazer barreiras artificiais permanentes
jogando piçarra e fazendo outras ações necessárias para evitar o desperdício d’água
e aproveitar as terras ribeirinhas sem grandes perdas para os proprietários e
assim podermos reflorestar nas duas margens, deixando as livres para
transeuntes, (caminhadas), embelezar e restabelecer a biodiversidade local.
Trechos 03 e 04 serão analisados juntamente com os proprietários ribeirinhos
para que possam aprofundar o leito do rio e diminuir a largura, para aproveitar melhor as águas e terras
ribeirinhas para plantios de hortas, pomares, criação de abelha sem ferrão, ou
até mesmo plantação irrigada de cereais,etc. Alertando que para a criação de
animais e aves devem canalizar água para local distante da área preservada.
Podemos procurar parcerias com empresas do
próprio município e nacionais, bem como procurar ONGs voltadas para preservação
do Meio Ambiente e defesa dos espelhos-d’água Como o INSTITUTO SOS RIOS DO BRASIL e outros tantos.
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